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CriadoMudo
 
sábado, janeiro 17, 2004  
As pessoas foram embora às 07:30!
Fazia tempo que não bebíamos tanto e num clima tão 'da paz'. Consegui expôr todos os meus problemas com cada um e ouvir qual era o meu. Coisa rara, mas que a gente vai aprendendo, tem que aprender.
É bom dessa forma, sem maiores estresses.
Por que, geralmente, as pessoas se fecham para o que vamos falar/estamos falando e só o que pensavam antes conta? E se ouvimos algo diferente do que estava na nossa cabeça, do que gostaríamos de ouvir, enfim, tudo o que não gostaríamos de ouvir, que discordamos, lá vem o stress, a confusão, a voz elevada, a raiva, a mágoa... só coisa MUITO ruim de sentir! Infelizmente, me incluo nisso. Incluo todo mundo.
Ruim, né? Mas uma hora muda, muda, sim.

13:02

domingo, janeiro 11, 2004  
Gostaria de ter a mesma veia cômica que a minha querida Maria de Fátima, mas contarei do meu jeito o acontecimento da noite que não deveria ter acontecido.
Fomos eu, Cindy, Rafa, Ana Rachel, Ana Paula e Fernanda ao "Casa da Lua", um pub (!) em Ipanema. Saí de casa às 22h, cheguei por volta de 0h somente e saí do lugar, novamente para casa, às 01:30. E, definitivamente, não valeu o esforço.
Estávamos sentadas na mesa junto à porta, de costas para a rua, quando, primeiramente, fui abordada por um rapaz loiro, bonito, com um bigodinho horroroso e vestido 'à moda antiga'. Ele perguntava o que eu, justo eu, achava sobre traição. A pergunta se estendeu para a mesa. Ele queria saber se achávamos que a fidelidade deveria ser facultativa. A resposta veio em coro: "Ela é!". Imediatamente o sujeito fala, em tom galanteador, "Então...", e nos entrega um folheto escrito "Traição, de Nelson Rodrigues" e se retira.
???
O segundo episódio, que acabou finalizando a noite, adveio dos céus. Ou das árvores próximas e se aboletou em meus lindos e negros cabelos. Uma cigarra, provavelmente criada e libertada por essa gente doida de laboratórios, se engalfinhou em meus cachos e ficou batendo as asas. Eu, obviamente, comecei a berrar, a me descabelar e a estapear a Ana Paula, que nada fez além de gritar junto. Ela e o bar inteiro! Foi lindo ver aquelas sapatonas velhas, as patricinhas, as 'cultzinhas' berrando junto! A Cindy e a Rafa se abraçaram e berraram juntas. Logo estavam na rua, não sei nem como. A Fernanda se retirou e foi ao banheiro. E a Ana Rachel me pedia calma!
Justo em mim aquele bicho tinha que pousar? Puta que pariu.
Tudo acabou com um menino subindo na cadeira, pegando a cigarra metaformoseada em supermegaultrabaratobesourocigarrabatedoradeasas e a jogando na rua.
As conversas se perderam e meia hora depois já tínhamos ido embora.
Mas, enfim. Eu queria mesmo ter saído de casa. Certamente teria ficado frustrada se continuasse na frente do pc ou arranjando forças para começar a faxina nas minhas 6 portas de armário e 13 gavetas.


15:04

 
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